GLÂNDULA ESSENCIAL PARA O BOM FUNCIONAMENTO DO METABOLISMO...

TIREOIDE

HIPERTIREOIDISMO

O hipertireoidismo é um problema na tireoide, que se caracteriza pela produção excessiva dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina).

A principal causa do hipertireoidismo é a Doença de Graves, uma doença auto-imune que ocorre quando o sistema imunológico começa a produzir anticorpos que atacam a própria glândula tireoide. Mas, existem outras causas, como Doença de Plummer e Bócio Multinodular tóxico.

O tratamento vai depender da causa do hipertireoidismo, mas deve ser introduzido assim que o problema for diagnosticado. 

HIPOTIREOIDISMO

Se caracteriza pela queda na produção dos hormônios da tireoide – a triiodotironina (T3) e a tiroxina (T4). Ele é o distúrbio mais comum dessa glândula.

É mais comum em mulheres, mas pode acometer qualquer pessoa, independente de gênero ou idade, até mesmo recém-nascidos. 

Em adultos, na maioria das vezes, o hipotireoidismo é causado por uma doença auto-imune denominada Tireoidite de Hashimoto, podendo, também, ser provocada pela falta ou pelo excesso de iodo na dieta.

O tratamento do hipotireoidismo é feito com o uso diário de levotiroxina, na quantidade prescrita pelo médico. Para reproduzir o funcionamento normal da tireoide, a levotiroxina deve ser tomada todos os dias, em jejum (no mínimo meia hora antes do café da manhã), para que a ingestão de alimentos não diminua a sua absorção pelo intestino. Outros medicamentos devem ser ingeriodos pelo menos uma hora após a levotiroxina para não atrapalhar a absorção da mesma. Se estiver usando a medicação regularmente, e dessa forma mantendo os níveis do hormônio dentro dos valores normais, quem tem hipotireoidismo pode levar uma vida saudável, feliz e completamente normal.

NÓDULOs TIREOIDIANOs

Os nódulos tireodianos são muito comuns e as chances de se desenvolverem aumentam com a idade.
Eles são, na maioria das vezes, benignos.
Por isso, nem todo nódulo na tireoide tem a ver com neoplasia. 

 

Quais os sintomas que ele pode causar?
A grande maioria é assintomático, ou seja, não vai apresentar nenhuma queixa. Os sintomas como dor, rouquidão, atrapalhar para engolir, às vezes, podem acontecer quando esse nódulo for muito grande.

 

Como os nódulos são diagnosticados:
Podem ser encontrados no exame físico, ou seja, examinando o paciente. Mas, também, em exames de imagem, como no ultrassom da tireoide.  Após descoberto, alguns vão precisar punção (o que chamamos de PAAF – punção com agulha fina) e outros somente seguimento com imagem. 

 

Desmistificando conceitos:

Nódulo na tireoide nem sempre é câncer. Claro que, ele merece ser visto e acompanhado por um endocrinologista. Ainda, nem todo nódulo que foi puncionado, necessariamente, precisará passar pela cirurgia.

CÂNCER DE TIREOIDE

O câncer da tireoide é o mais comum da região da cabeça e pescoço e afeta três vezes mais as mulheres do que os homens.  

Os carcinomas diferenciados são os tipos mais frequentes. Dentre eles estão o papilífero e o folicular. Esses têm um bom prognóstico, na maioria das vezes.o de células de Hürthle. Outros, bem menos comuns, como os carcinomas pouco diferenciados  e os indiferenciados apresentam um prognóstico pior.

A detecção pode ser feita por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos, a depender de vários aspectos como, história familiar, história prévia de radiação e  sintomas. 

Entretanto, não há evidência científica de que o rastreamento do câncer de tireoide traga mais benefícios do que riscos e, portanto, até o momento, ele não é recomendado.

O diagnóstico começa pela história clínica e exame físico. Após, a realização de ultrassonografia do pescoço na qual é encontrado um nódulo. De acordo com as características do nódulo, é feita punção aspirativa, por meio da qual pode ser confirmado o diagnóstico de câncer. Caso seja esse o resultado, o paciente é encaminhado ao cirurgião para tratamento.

O tratamento do câncer da tireoide é cirúrgico. A tireoidectomia (retirada da tireoide) total ou parcial (em casos indicados) é o tratamento de escolha.

Alguns casos, dependendo do tipo histológico e outros aspectos a serem considerados, vão necessitar complementação terapêutica com o iodo radioativo

TIREOIDE E GESTAÇÃO

Durante a gravidez, é natural a tireoide aumentar de tamanho e produzir mais hormônios tireoidianos, principalmente no primeiro trimestre.

Distúrbios hormonais da tireoide – hipotireoidismo (baixo) e o hipertireoidismo (alto) podem ser fatores para infertilidade. Por isso, toda mulher que está tentando engravidar precisa ter os hormônios da tireoide avaliados.

O primeiro exame a ser avaliado na gestante é a dosagem do hormônio TSH. É ele que vai avaliar qual o risco da gestante evoluir para uma disfunção tireoidiana ou diagnosticar um problema que ela já possa ter.

Uma vez que a gestante seja diagnosticada com alguma disfunção na tireoide, o tratamento deve ser iniciado imediatamente.

Durante a gestação, problemas na tireoide que não são tratados podem ocasionar aborto espontâneo, parto prematuro, pressão alta na gestante ou influenciar no desenvolvimento do feto.

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